geteway
Basicamente é uma porta de ligação mas especificamente é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar as redes e separa as colisões que poderão acontecer.
Exemplos de gateway podem ser os rooters e as firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede.
O gateway tem acesso ao exterior por meio de linhas de transmissão de maior débito, para que não constitua um problemas entre a rede exterior e a rede local.
Também faz parte de um gateway traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para que estes possam atingir o destinatário, mas também serve para traduzir as respostas e devolvê-las ao par local da comunicação. Assim, é frequente a utilização de protocolos de tradução de endereços, como oNATque é das implementações de gateway mais simples.
O gateway opera em camadas baixas do modelo OSI e que não pode, por isso, interpretar os dados camadas superiores.
No entanto, através do uso de métodos de detecção de ataques, o gateway pode incorporar alguns mecanismos de defesa. Esta funcionalidade pode ser complementada com uma firewall.
Os gateways tradutores de protocolos são mais utilizados em inter-redes que
utilizam circuitos virtuais passo a passo. Eles atuam traduzindo mensagens de
uma rede, em mensagens da outra rede, com a mesma semântica de protocolo. Por
exemplo, o open em uma rede poderia ser traduzido por um call request em outra
ao passar pelo gateway.
Quando os gateways interligam duas redes cuja administração pertence a
duas organizações diferentes, possivelmente em países diferentes, a operação do
gateway pode causar sérios problemas.
Como a estrutura de ligação em cada uma das redes é completamente independente, para facilitar a implementação e a operação, é comum separar essas entidades também fisicamente. A cada uma dessas interfaces chamamos half gateway. Pode observar-se que a utilização de gateways para a conexão de redes locais idênticas não sofre nenhuma das restrições que apresentamos para as pontes e repetidores.
A
sua desvantagem está na
sua maior complexidade, na exigência de um protocolo inter-redes, enfim,
no custo da interligação.
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